Mais informações:

no-  Acessibilidade é LEI.

 

-  A acessibilidade como qualidade em um empreendimento será cada vez mais valorizada, pois a população mundial vem aumentando a expectativa de vida, o que amplia a necessidade de ambientes que facilitem a segurança, o conforto e a autonomia.

 

-  Por acessibilidade, entendemos espaços acessíveis a todas as pessoas. Espaços urbanos e edificações onde todas as pessoas possam circular e mobiliários e equipamentos os quais todas as pessoas possam usar, sempre com conforto, segurança e autonomia. Um espaço bem planejado, respeitando o desenho universal, evitará a segregação e a discriminação do ser humano.

 

-  O desenho universal é o desenvolvimento de produtos e ambientes capazes de serem utilizados pelo maior número possível de pessoas, satisfazendo suas necessidades de conforto e segurança. Tem a concepção principal "projetar para todos", considerando a questão da utilização e do alcance, evitando assim a necessidade de espaços ou produtos especiais para as pessoas com deficiência e idosos. 

 

-  Atualmente no Brasil, a população com mais de 60 anos atinge 33 milhões e conforme o IBGE, 24% da população tem algum tipo de limitação.

 

-  Após os 65 anos de idade, 30% das pessoas sofrem quedas e, após os 80 anos, este número aumenta para 50%.

-  É importante que todas as pessoas tenham a maior autonomia possível, e a arquitetura pode impedir ou facilitar isso. Para esta autonomia, é essencial que existam:

1. Acessos a edificações sem degraus e/ou com rampas de acesso.

2. Portas com vão livre de 80cm.

3. Piso regular, firme, estável e antiderrapante, mesmo molhado.

4. Vagas de estacionamento amplas, seguras e próximas a edifícios.

5. Caminhos com guias rebaixadas interligando edifícios e estacionamentos.

6. Elevadores com acessibilidade.

7. Sanitários com dimensões apropriadas e barras de apoio.

8. Corrimão em escadas e rampas em ambos os lados.

9. Sinalizações sonoras e visuais.

-  A arquitetura deve ter como foco a qualidade de vida humana respeitando suas diferenças e suas necessidades específicas.

 

-  As praças são espaços públicos por excelência, mas estão desaparecendo progressivamente ou estão mal equipadas ou são precárias e não oferecem segurança, comprometendo o lazer das pessoas e atingindo diretamente as crianças e as pessoas da terceira idade. Cabe aos empreendimentos particulares criar espaços de lazer com áreas equipadas, seguras e com acessibilidade plena para que todas as pessoas possam usar.

 

-  É muito mais fácil e econômico adequar um projeto do que adaptar um espaço, às vezes, sem solução no que diz respeito à acessibilidade.

 

-  Os arquitetos projetam imaginando o cliente jovem, com 100% de suas habilidades: audição, visão e capacidade de locomoção, não lembrando dos idosos. Sequer imaginam que um dia vão envelhecer. E, à medida que envelhecemos, vamos acumulando dificuldades de locomoção, entre outras. A população é constituída por idosos, mulheres grávidas, cardíacos, obesos e pessoas com limitação locomotora, por isso, concluímos que o homem médio, considerado padrão, se reduz a um grupo bem pequeno. 

 

-  Os espaços construídos devem ser projetados para o ser humano real e não o ser humano padrão. Enquanto isso não acontece, surgem as barreiras arquitetônicas, que são um impedimento para a acessibilidade, ou seja, os obstáculos que surgem no dia a dia das pessoas.

Espaços com acessibilidade plena garantem a prevenção de acidentes, evitando mais pessoas com deficiência. Garantem a sua utilização com segurança, conforto e independência por toda a população, sendo todas as pessoas beneficiadas, incluindo os idosos e pessoas com deficiência. 

-  É urgente uma tomada de consciência por parte dos arquitetos, engenheiros, incorporadores e do poder público quanto a estas necessidades, considerando a imensa população que se vê limitada no seu direito de levar uma vida integrada à sociedade, usufruindo atividades de lazer e cultura, estudando, trabalhando, viajando e levando uma vida ativa, produtiva e plena de seus direitos. 

Laudo de Acessibilidade Arquitetônica

 
O laudo técnico é um relatório com o objetivo de definir e avaliar as condições físicas de acessibilidade das áreas ou ambientes e orientar sobre as barreiras arquitetônicas e suas possíveis soluções para a acessibilidade, de acordo com as leis e normas vigentes. São analisadas as áreas comuns, acessos, circulações, estacionamentos, sanitários, layout, elevadores, dispositivos de comando e iluminação; escadas, rampas, corrimãos e guarda corpos; sinalização visual, tátil e sonora, passeios públicos e rota acessível.

 

A elaboração do laudo é feita por meio de levantamento no local com inspeções visuais e medições das condições atuais e reais. Assim, é apresentado de forma explicativa e dissertativa, contendo o levantamento fotográfico das áreas abrangidas e estudo criterioso indicando as possíveis soluções e adaptações para atender a legislação pertinente, entre elas, a Norma Brasileira de Acessibilidade - NBR 9050/2020.

Projeto de Acessibilidade Arquitetônica

A partir do laudo, o projeto de acessibilidade arquitetônica é elaborado com o detalhamento necessário de cada solução para a eliminação das barreiras e dos obstáculos identificados no laudo.

Certificado de Acessibilidade

O certificado de acessibilidade é a análise e a verificação de edificações e ambientes existentes para atestar e comprovar a acessibilidade arquitetônica, em atendimento à legislação vigente.

A elaboração deste certificado é feita por meio de levantamento no local com inspeções visuais e medições das condições atuais e reais, e é apresentando de forma explicativa e dissertativa, contendo o levantamento fotográfico das áreas abrangidas.

"Promover a acessibilidade é um ato de responsabilidade social e legal, garantindo o direito de ir e vir a todas as pessoas com segurança e autonomia."